Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

HERVAL CANDIDO DE SOUZA FILHO
( BRASIL - BAHIA )

A biograf( r)ia de Herval Cândido de Souza Filho (Salvador, Bahia, 23/11/1959) se resume em ter nascido, escapada da paralisia infantil, tétano, coqueluche, mas não do sarampo e de alguma doença venérea.
Casou-se em 1985, numa primeira manifestação de que não era mais leucopênico, passou a trabalhar na área administrativa na qual, não tendo quem o ajudasse a subir, penou 14 anos para ser promovido por méritos próprios.
Continuamente importunado por um lunático que é seu colega de trabalho, universidade e poesia (porra, que azar!) aceitou o convite para participar desta coletânea.
Obteve menções honrosas em concursos promovidos pelo Instituto de Poesia Internacional (RS) e Clube dos Empregados da Petrobrás - BA.

***

Comecei a trabalhar na Secretaria do Planejamento do Governo do Estado do Paraná como Assessor! 

 

TEMPOEMA - Antologia.  Organizador: Goulart Gomes.  Apresentação por Antônio Torres.  São Paulo: João SCORTECCI EDITORA, 1995.   96 p.  No. 10 912
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doado pelo
livreiro BRITO, de Brasília.

 

 

       A VERDADE

A verdade dita assim
parece de marfim
mil bocas ansiosas
por um verbo a expressar
A verdade escondida
parece de cetim
calada e vazia
solitária, inexpressiva; quase nua.

A verdade é relativa
aos olhos de quem a vê
parece tão sólida e segura:
que nem papel machê.

A verdade, na verdade
nunca será definida
é estar em conformidade
e em equilíbrio com a vida
É ser verbo e ação
agir de acordo com a razão
amar as coisas, a natureza
e extrair toda beleza
que existe nas pequenas coisas
vivas e inanimadas

A verdade é nada
nada é verdade

Menção honrosa no Concurso do CEPE.        



GHOST

Onde estava você?
Quando o setembro era negro,
Quando a bolsa caiu e veio a depressão
Quando eu caí na depressão
(roubaram minha bolsa!)
Quando veio a revolução
(não era o 1º de abril!)
Quando mataram Kennedy e o Jânio
renunciou
e o Collor impedido (e o povo fugido!)
Quando a modelo sem calcinha e o povo
descamisado
na quarta-feira de cinzas foi urvizado
Quando o Senna escapou
na curva da história, na contramão
(era 1º de maio!)
Quando veio o real e calmos na ilusão,
Quando veio a eleição e caímos na real,
Quando as greves estouraram e
nossos bolsos explodiram,
Quando a luz se apagou se o Tom se foi.
Quando foi que você descobriu
que nunca existiu?

      A OUTRA FACE

Há tempos que não vejo nos olhos
que já não sei se vou encontrar meu rosto 
em mim
Andando pelas ruas, vagando pela vida,
indeciso, sem rumo
Há tempos que eu dizia para mim mesmo
que não sabia quem era
e o que pretendia
Andando pela vida, vagando pelas ruas,
decidido a me encontrar.
Retornei ao passado
quando todo o tempo era cúmplice
dos meus sonhos,
quando os deuses conspiravam
pelos meus desejos,
mas há tempos que não vejo a mim
Decidido a me encontrar,
busquei-me no interior de mim mesmo
Descobri onde estávamos meus desejos
Resgatei, então, os meus sonhos
Mas não havia mais um rosto
Apenas ilusões.


*
VEJA e LEIA outros poetas da BAHIA em nosso Portal:
https://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/bahia/bahia.html
Página publicada em setembro de 2025



 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar